Man Is The Bastard skulls – what a surprise! You fucking wimps have got the formula memorized: Infest worship, Crossed Out riffs. We don’t know nothing, so please guide us, you fucking pricks!” Foi em auto-depreciativa nuance que os Weekend Nachos se esboçaram, há dois anos. A malha “Jock Powerviolence”, galhofeira, furibunda e capitã do registo “Worthless”, pegou nos argumentos de quem os critica e, em invertida psicologia, desarmou a maledicência. Sim, eles surripiam ideias, usurpam rancores e enfeitam o artigo final com um pueril sentido de humor. Uma chatice para a polícia da criatividade.

Quarto álbum em nove anos de carreira, “Still” homologa os atributos que tínhamos destrinçado no início do ano, aquando do single “Watch You Suffer”. Mantendo o binómio entre o powerviolence cabal e os breakdowns low-tune, hipertrofiados pela badalhoquice do sludge, os Weekend Nachos arremessam doze petardos onde o vocalista John Hoffman dactilografa misantropia e negativismo – ele que é um dos tipos mais castiços da cena norte-americana. A catchiness deste quarteto passa imenso por aí: apesar da cáustica violência e das letras à serial killer sem dinheiro para munições, há um lado espirituoso na postura dos WN. Por exemplo, nos seus concertos, virou costume alguém vaguear pelo palco, qual Frankenstein, assim que os temas desaguam nosstomps porcalhões.

Não há imprevistos neste álbum e tampouco são exigidos. São os Nachos aos quais nos acostumámos, que nos instruem uma fundamental lição: libertemos a fúria mas saibamos rir no fim.