A história continua nos Psychic Blood, num sótão banhado a lâmpadas pré-defuntas e dactilografado pelas nossas almas liquefeitas de vapor post-punk, naquele equinócio queríamos perscrutar braguilhas circunflexas para festejar uma vitória disfarçada de ódio carnal, esventrando quem se confessasse ateu perante as verdades totalitárias de amplificadores inoculados pelo Delírio de Capgras, não cultivamos a tolerância por impostores, fingidores que endrominam os terrenos por onde passam, lençóis friáticos de mentira, encosto-lhes a navalha ao pescoço caralho, corto-lhes os dedos um a um, pinto-os de cal para que a inércia acabe o trabalho por mim, no pasarán tu e todos os que não acreditam no reflexo do ruído, nas guitarras que mordem as canelas como perdigueiros de armazém, nas vozes que escorregam para o miolo hepático da castração.