Nem precisamos de pensar duas vezes para afirmar que o conjunto de Fred Ferreira, Sam The Kid, João Gomes, Francisco Rebelo e DJ Cruzfader é o mais fresh que os nossos ouvidos lusos descortinam na música portuguesa moderna. E imaginem se estes rapazes fossem de um país menos pequeno, ou, porventura, provenientes da anglofonia (de primeira, entenda-se) – eram uma bomba lá fora, não obstante a expressão e concertos que os dois longa-duração homónimos provocaram além-fronteiras.
E, à semelhança do que fizeram em 2012, em que as canções do segundo volume de “Orelha Negra” foram apresentadas às escuras – ninguém as tinha ouvido ainda – perante um CCB repleto que não conseguiu suster os rabiosques no assento durante muito tempo – têm qualquer coisa de voodoo naquele som. E vão repetir a façanha a dezasseis do primeiro mês do ano. Bilheteira aqui.