Poucos sabem que o baterista de OM é um predestinado para a composição. Melhor do que noventa por cento dos singer-songwriters que andam aí como pálidos fantoches de palco, o pluri-instrumental Emil Amos arranjou nos Holy Sons um promontório cheio de sensibilidades folk e grandiloquências jazz que se consomem nos desfiladeiros lunares onde Pink Floyd esculpiu com picaretas de veludo. Conventualmente nocturno, “Fall Of Man” tem a legião obscura do amor acocorada em temas que exigem sossego e pedem a planura da madrugada. Se rimou é porque é verdade.