Assim, à primeira de mão, se calhar os Heiress até parecem os limpa-retretes dos Narrows ou dos Breather Resist. Mas, mesmo de roupão e chinelos, na descontra de quem não lhe apetece inventar coisa alguma para dizer só porque sim, alisam a barba, limpas os ouvidos com o mindinho e metem o rock cá fora. E é rock porquê? Ora, são filhotes mesomórficos desse pirético surto de há dez anos, quando os Botch, feitos Simon Bolívar da dissonância, colonizaram o hardcore numa hemorragia técnica. Não tão complexos, mais matematicamente abstémicos, pós-graduados no metal-pós como se os ISIS ainda existissem para nos mostrar que o core pode ser bonito, maritimamente bonito, num estibordo e bombordo de peito aberto. O John Pettibone continua a ser um vocalista de tensão nervosa latente, genuflectindo aquela garganta como se ainda pagasse a luz aos Himsa – nunca o ouviram? Olhem que já, ele aparece na “Cutter” de uns gajos que se chamam Converge. Conhecem?