O reóstato do hardcore francês em permanente combustão: não se cansa aquele underground de parir boas bandas. Um seppuku que ressuscita por sete faixas, um splatter movie que deixa escorrer uma lagriminha de emoção – são assim os Death Engine, de pulsos a descoberto e cabeça enfiada na lama. Guitarras-carpideiras separadas entre entre dois amores – o post-metal chorão e o core jagunço –, um vocalista amarrado à sempre perigosa disforia unipolar e a pieguice melancólica de baba pegajosa que lá transborda num violento acesso de testosterona. Já vimos este filme dirigido por Birds In Row, pois já, mas os Death Engine captam-no em longos e exploratórios takes com a argúcia de um bom realizador independente.